Quem somos

Mirian Tavares
O CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação, com sede na Universidade do Algarve, foi criado em 2008 e constitui uma unidade de investigação avaliada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia – FCT que tem procurado, por meio de múltiplas acções, revitalizar os estudos nas áreas das diversas manifestações artísticas. É parte dessas iniciativas a atuação do Grupo de Trabalho em Artes Visuais e Processos de Criação, coordenado pela Professora Catedrática Dra. Mirian Tavares.
O Grupo de Trabalho em Artes Visuais e Processos de Criação do CIAC organiza-se em torno das práticas e teorias artísticas, notadamente da Arte Contemporânea e da investigação dos Processos de Criação.
Apoiado pelo corpo docente de artistas e investigadores, especialmente, da Licenciatura em Artes Visuais e do Mestrado em Processos de Criação da Universidade do Algarve, tem como marca principal o trabalho ativo (curatorial, crítico e artístico) junto a associações, instituições e publicações de arte e cultura – especialmente da região do Algarve – e o desenvolvimento de investigações com o suporte da Teoria Crítica dos Processos de Criação, com a qual tem dialogado intensamente e criado investigações diversas.
Ainda que o foco deste Grupo seja especialmente as Artes Visuais, investigações no campo da criação artística no Cinema, na Media-Arte Digital, na Fotografia, nas Artes Performativas, na Literatura e na Gestão Cultural, quando sob o foco dos processos de criação, também são bem-vindas.

Cecília Salles
O Grupo de Pesquisa em Processos de Criação, com sede no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, foi criado em 1993 e é coordenado pela Profa. Dra. Cecília Salles. Pertence ao diretório de grupos de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e tem procurado alimentar as discussões sobre os processos de criação em diferentes áreas, oferecendo suporte teórico e metodológico.
O Grupo dedica-se desde os anos 90 à compreensão das redes da criação, a partir de uma grande diversidade de arquivos de criação. Atua em três perspectivas complementares: construção de uma teoria da crítica de processo; interdisciplinaridade sob o ponto de vista das áreas pesquisadas (comunicação e artes em geral) e o diálogo com a experimentação contemporânea.
Em uma abordagem transversal, concilia exercício acadêmico e práticas da criação, com referências de diversas áreas do conhecimento: comunicação; semióticas (peirceana e da cultura); crítica genética, estética, história da arte e poéticas são algumas delas. Acolhe projetos em artes visuais, teatro, dança, cinema, literatura, arte digital, design, performance, fotografia, jornalismo, publicidade, ciências, entre outros. Temas como arquivos, memória, materialidades e procedimentos permeiam as discussões que envolvem os investigadores da crítica de processos, bem como todos aqueles que desejam refletir sobre a sua própria produção.
Cada investigação desenvolvida no grupo se alimenta da teoria geral, ao mesmo tempo em que as singularidades dos estudos alimentam a teoria, em permanente expansão e em diálogo intenso com os desafios da experimentação contemporânea.