Karim Ainouz

Karim Ainouz, cearense, começou a carreira escrevendo roteiros como o do filme Abril despedaçado (Walter Salles, 2001) e estreou na direção com Madame Satã em 2002. Produziu filmes de ficção, documentários e experimentais, entre eles, O céu de Suely (2006), Viajo porque preciso, volto porque te amo (2009), Abismo Prateado (2011), Praia do Futuro (2014), Aeroporto Central (2018) e A vida invisível (2019). É um pensador do roteiro cinematográfico, com importantes contribuições no livro Conversas sobre uma ficção viva, do encontro de roteiristas Ficção Viva II (Curitiba, 2013) e no encontro de roteiristas promovido pelo CANNE em 2014, em Recife, intitulado Narrativas audiovisuais contemporâneas, disponibilizado no canal do CANNE no YouTube. É orientador de roteiro no projeto Laboratórios de criação, no Porto Iracema das Artes, no Ceará, desde 2013. Ainouz realizou filmes de ficção, documentários e experimentais. Um deles, Viajo porque preciso volto porque te amo (2009), foi escrito junto com Marcelo Gomes com base principalmente em materiais de arquivos de viagem de outros filmes (inclusive filmes não realizados) e é identificado ao mesmo tempo, a depender da fonte e do princípio utilizado, como experimental, ficção ou documentário, sem aparentemente nenhuma destas definições estar certa ou errada.